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quarta-feira, 25 de março de 2015

 O teatro político em Santa Cruz do Capibaribe 



Por George Queiroz


Numa cidade onde uma oligarquia vem predominando há anos e a alternância de poder não existe, pois os mesmos mandatários vêm fazendo um rodízio à frente do poder executivo e influenciando os demais. Nas gravações reveladas pelo vereador Vânio Vieira, só mostram como o executivo atropela o legislativo de Santa Cruz do Capibaribe. O vereador Fernando Aragão, tio do deputado Diogo Morais, pleiteia ser candidato a prefeito. É um pleito legal, mas não legítimo. Fernando Aragão, tio de Diogo Morais, não se manifesta sobre o estelionato da duplicação da PE 160, que foi usada como mote de campanha pelo sobrinho. Começaram a duplicação, deslocaram trabalhadores para o local, servidores do governo e gastaram dinheiro público também e depois da eleição pararam. Brincam com a esperança do povo. E quem não contesta uma situação como essa é conivente. O ex vereador Nanau foi vice de José Augusto, nas últimas eleições e já está de volta ao ninho Boca Preta. Dimas estava de um lado e foi para o outro e já não sabe onde se abrigar. Diogo era Taboquinha e hoje está ao lado de Edson Vieira. O atual prefeito foi candidato em 1992 do lado taboquinha, assim como Zinha Vieira e Oséias Morais também eram taboquinhas. Narah Leandro, junto com sua mãe que foi secretária de ação social no governo Toinho, hoje estão ao lado do prefeito. Francisquinho foi outro que já mudou de lado várias vezes, ou seja, essa polarização de grupos em Santa Cruz do Capibaribe, é apenas um teatro, pois está de acordo com os interesses e a conveniência dos atores políticos locais.

George Queiroz é escritor e advogado

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