O teatro político em Santa Cruz do Capibaribe
Por George Queiroz
Numa cidade onde uma oligarquia vem predominando há anos e a alternância
de poder não existe, pois os mesmos mandatários vêm fazendo um rodízio à
frente do poder executivo e influenciando os demais. Nas gravações
reveladas pelo vereador Vânio Vieira, só mostram como o executivo
atropela o legislativo de Santa Cruz do Capibaribe. O vereador Fernando
Aragão, tio do deputado Diogo Morais, pleiteia ser candidato a prefeito.
É um pleito legal, mas não legítimo. Fernando Aragão, tio de Diogo
Morais, não se manifesta sobre o estelionato da duplicação da PE 160,
que foi usada como mote de campanha pelo sobrinho. Começaram a
duplicação, deslocaram trabalhadores para o local, servidores do governo
e gastaram dinheiro público também e depois da eleição pararam. Brincam
com a esperança do povo. E quem não contesta uma situação como essa é
conivente. O ex vereador Nanau foi vice de José Augusto, nas últimas
eleições e já está de volta ao ninho Boca Preta. Dimas estava de um lado
e foi para o outro e já não sabe onde se abrigar. Diogo era Taboquinha e
hoje está ao lado de Edson Vieira. O atual prefeito foi candidato em
1992 do lado taboquinha, assim como Zinha Vieira e Oséias Morais também
eram taboquinhas. Narah Leandro, junto com sua mãe que foi secretária de
ação social no governo Toinho, hoje estão ao lado do prefeito.
Francisquinho foi outro que já mudou de lado várias vezes, ou seja, essa
polarização de grupos em Santa Cruz do Capibaribe, é apenas um teatro,
pois está de acordo com os interesses e a conveniência dos atores
políticos locais.
George Queiroz é escritor e advogado
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