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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Polícia Militar: Categoria se reúne nesta quarta-feira e não descarta greve


Insatisfeitos, policiais se reúnem nesta quarta-feira (21) e não descartam uma paralisação da categoria / Foto: Foto: Reprodução/Facebook Polícia de Pernambuco
Insatisfeitos, policiais se reúnem nesta quarta-feira (21) e não descartam uma paralisação da categoria Foto: Reprodução/Facebook Polícia de Pernambuco

Os policiais militares de Pernambuco se reúnem nesta quarta-feira (21) às 14h para debater os rumos que a categoria deve tomar após a morte de um sargento nessa segunda-feira (19) durante uma rebelião de detentos no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno. Insatisfeita, a categoria não descarta uma paralisação.

A reunião já havia sido marcada para discutir a questão salarial dos PMs. No entanto a morte do sargento Carlos Silveira do Carmo, que trabalhava em uma das três unidades do presídio no momento da rebelião, pode mudar as decisões que devem ser tomadas durante o encontro de lideranças e associações ligadas à Polícia Militar (PM).

Em entrevista ao NE10, uma das lideranças da categoria, o deputado estadual Joel da Harpa (PROS) afirma que a insatisfação da categoria é muito grande, não apenas com relação à questão salarial, mas também com a não concessão de promoção aos oficiais de praça.
"Tem gente que há 14 anos está exercendo a função de capitão sem ser promovido e sem ter perspectiva de promoção", pontuou o deputado, denunciando que as reivindicações negociadas durante a paralisação da categoria ocorrida em maio de 2014 não foram cumpridas, em boa parte por causa do período eleitoral. "A reunião é para a categoria tomar um rumo. Esperamos que o Governo tome uma posição e converse com a conosco", disse.
De acordo com Joel da Harpa, questões de infraestrutura e melhores condições de trabalho também entram na pauta de discussões e reivindicações dos PMs.
O sargento Carlos Silveira do Carmo, morto durante rebelião no Complexo Prisional do Curado
Foto: Reprodução/Facebook Polícia de Pernambuco
O deputado afirma ainda que, além do acúmulo de funções, alguns presídios não fornecem um ambiente de trabalho seguro: "Foi denunciado recentemente pela imprensa que temos presídios em Pernambuco com 2 mil presos e apenas 5 agentes penitenciários. Isso fica claro num momento como esse, em que perdemos um companheiro", pontuou o deputado.
Os policiais planejam ainda fazer um ato em homenagem ao sargento Carlos, realizando uma passeata depois da reunião.
Informações do NE10.

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