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segunda-feira, 17 de março de 2014

Servidores da educação param as atividades no Sertão de PE




Segundo o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Robson José do Nascimento, a partir desta segunda-feira (17), profissionais da educação de Petrolina, Orocó, Cabrobó, Lagoa Grande, Afrânio e Dormentes, no Sertão pernambucano, aderiram à paralisação nacional de 72 horas. Professores, técnicos e auxiliares das redes estadual e municipal suspenderam as atividades.

Entre as principais reivindicações está a utilização dos royalties do petróleo para a educação, pois segundo os sindicatos, a lei foi aprovada, mas não contempla a categoria. Outras cobranças feitas pelos educadores estão a reserva de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, o cumprimento da lei do piso e da jornada de trabalho e a aprovação do Plano Nacional da Educação.
Robson José do Nascimento, acrescenta à pauta no estado, a reformulação do plano de cargos e carreiras para todos os profissionais da área e não apenas para o professor.

Cerca de 2.500 funcionários trabalham na rede municipal de educação em Orocó, Dormentes, Cabrobó, Lagoa Grande e Afrânio. Em Petrolina trabalham cerca de 900 servidores municipais e de 2.500 a 3 mil estaduais.

O diretor da Associação dos Profissionais de Educação do Município de Petrolina (Apemp), Gilvan Brito, reforçou que a paralisação das atividades deve atingir funcionários concursados e contratados no município.

A assessoria de comunicação da Secretaria de comunicação informou por meio de nota que ainda não tem como definir a adesão aos movimento por parte dos servidores municipais. Em Petrolina, cerca de 44 mil alunos integram a rede escolar.

G1 Petrolina

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