Preso há uma semana no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), condenado no processo do mensalão a sete anos e dois meses de prisão, em regime semi-aberto pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, deve ser transferido segunda ou terça-feira da próxima semana para uma unidade prisional de regime semi-aberto.
Segundo o juiz titular da 1ª Vara Regional de Execução Penal, Luiz Rocha, um dos advogados do político esteve com ele na quinta-feira (2) e manifestou o interesse em transferir Pedro Corrêa para as unidades prisionais de Canhotinho ou Itamaracá, que são de regime semi-aberto.
“Entre segunda e terça estarei decidindo o assunto, quer o advogado faça o pedido ou não. Se eles fizerem, eu vou apreciar. Mas ele não continuará no Cotel, porque irei decidir com a manifestação ou não dos advogados”, explicou o magistrado.
“Ele não terá uma lâmina de privilégio ou de prejuízo, vamos deferir a ele o mesmo que aplicamos a todos os reeducandos”, justificou o juiz, acrescentando que a única diferença é o fato do caso do político ter tido repercussão nacional.
Sobre as especulações acerca dos pedidos de emprego para Corrêa, o juiz explicou que não recebeu nada oficial, "tampouco recebi pedido para ele ser liberado no dia do aniversário”, esclareceu.
No entanto, Pedro Corrêa poderá trabalhar como médico, porque o caso não implica na cassação dos direitos profissionais.
Do Blog do Jamildo.
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