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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Eduardo Campos (PSB) registra candidatura e prevê gasto de até R$ 150 milhões



O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos prevê gastar até R$ 150 milhões na disputa pelo Palácio do Planalto. O valor é 32% superior ao teto estipulado quatro anos atrás pela campanha presidencial de Marina Silva, hoje sua vice - R$ 90 milhões na ocasião, R$ 114 milhões, em valores atualizados.

Naquela disputa, Marina ficou em terceiro, com quase 20 milhões de votos. Ao final da campanha declarou ter gasto, efetivamente, R$ 24,9 milhões (R$ 31,4 milhões, em valores atualizados). Ex-aliado do PT, o pessebista irá registrar pessoalmente sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral na tarde desta quinta-feira (3).

Assim como as outras candidaturas, o principal custo da campanha deve ficar com a produção da propaganda eleitoral na TV. "Faremos um esforço para que a arrecadação chegue próximo disso [o teto estipulado], mas lamentavelmente é um valor muito alto, um custo absurdo, o que evidencia uma deformação da democracia", disse Carlos Siqueira, coordenador da campanha de Campos.
O ex-governador de Pernambuco também apresentará, como exige a lei, uma proposta de governo. Mas seguindo o espírito protocolar com que os candidatos têm tradicionalmente encarado essa exigência, o documento se constituirá basicamente nas diretrizes de governo já tornadas públicas em fevereiro.

Na ocasião, foram divulgados, de forma genérica, cinco eixos que incluem a distribuição de mais recursos para Estados e municípios, a adoção de um modelo econômico que leve em consideração o desenvolvimento sustentável e a defesa de uma proposta de reforma urbana.

Os dois principais adversários de Campos na disputa, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB), devem apresentar projeção de gastos que superam, cada um, R$ 200 milhões. A equipe de Aécio, por exemplo, trabalha com números em torno de R$ 290 milhões. Em 2010, o tucano José Serra declarou teto de R$ 180 milhões (R$ 228 milhões hoje). A campanha de Dilma indicou R$ 191 milhões (R$ 242 milhões atualizados).

O prazo para registro das candidaturas à Presidência termina no sábado (5). Até agora, o TSE recebeu o pedido de registro apenas de dois nanicos: Levy Fidélix (PRTB) e José Maria de Almeida (PSTU). Ambos disputaram a Presidência em 2010. Naquela ocasião, Zé Maria declarou como patrimônio apenas um VW Gol, no valor de R$ 16 mil. Agora, diz possuir R$ 20 mil em conta bancária. Fidélix elevou o patrimônio de R$ 150 mil para R$ 650 mil.

Com informações do Portal PE 10

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